domingo, 2 de maio de 2010

DIA 1º DE MAIO DE 2010

DIA 1º DE MAIO DE 2010
POR NEYMAR OLIVEIRA
Sábado, 01/05/2010 - 15:10

HISTÓRIA

As comemorações do 1º de Maio, Dia do Trabalho, têm como origem uma tragédia ocorrida em 1886 na cidade norte-americana de Chicago, onde ocorreram manifestações de empregados reivindicando melhorias das condições de trabalho. Um dos principais pontos da pauta era a redução da jornada de 13 para oito horas diárias. As manifestações resultaram em uma greve geral de trabalhadores nos Estados Unidos. Foram dias de manifestações, até que um conflito entre policiais e trabalhadores resultou na morte de 12 manifestantes e sete policiais e deixou dezenas de presos e feridos. Foi decretado estado de sítio. No dia 1º de Maio de 1891, uma manifestação no norte de França foi dispersada pela polícia, resultando na morte de dez manifestantes. A nova tragédia acabou reforçando ainda mais a identidade da data com a classe trabalhadora. A partir daí outros países como a França e a Rússia implantaram o dia do trabalho.

NO BRASIL

Em 1925, durante o governo de Artur Bernardes, foi a vez de o Brasil instituir o feriado do Dia do Trabalho. Em 1º de maio de 1941, outro importante passo foi dado no sentido de melhorar as relações de trabalho: a criação da Justiça do Trabalho. E, em 1943, Getúlio Vargas escolheu a data para instituir a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

EM SÃO PAULO

A Força Sindical comemora o Dia do Trabalho e promove evento na Praça Campo de Bagatelle, na zona norte de São Paulo. Além de atos políticos, uma série de shows está programada para comemorar o Dia do Trabalho. A redução da jornada de trabalho é a principal reivindicação dos sindicalistas reunidos hoje (1°). Outras questões da pauta de reivindicações da central são: fim do fator previdenciário, a criação de mecanismos para reduzir a rotatividade de funcionários nas empresas e a regulamentação da terceirização. Segundo os líderes da central, a redução da jornada de 44 para 40 horas semanais pode trazer mais qualidade de vida ao trabalhador e gerar cerca de 2,5 milhões de empregos. Para o deputado federal Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical. “Com a redução, os trabalhadores terão mais tempo para ficar com sua família.” Já o João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força, afirmou que com a redução da jornada, o trabalhador também teria mais tempo para se qualificar e atender as demandas do mercado de trabalho. “O mercado pede, cada vez mais, qualificação. O trabalhador precisa ter tempo para se manter atualizado”, afirmou em entrevista à Agência Brasil.

Fonte: htp://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2010/05/01/Brasil/No_Dia_do_Trabalho_Forca_Sindical.shtml

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